Por que tá tudo do avesso?

            

                  Oi, tudo bem com você? Ando perplexa nos últimos dias, pensando o que a vida está tentando me ensinar. Sabe quando somos desrespeitados como consumidores e como pessoas? E quando agem como se nós é que estivéssemos errados? A primeira situação ocorreu quando fui a uma ótima muito conhecida, escolhi a armação de grau e pedi para ser feito lentes antirreflexo. Quando coloquei os óculos percebi que enxergava menos com eles do que sem eles e as letras ficavam embaralhadas. Fui novamente ao oftalmologista, que conferiu o grau e estava correto o que estava errado era a DNP ou DIP (distância naso-pupilar ou distância entre as pupilas) que é medido na ótica com o aparelho. Quando retornei à ótica com a carta do médico não queriam sequer ler o que estava escrito. Fui sabatinada com perguntas como: você já usou óculos antes? Não seria pelo fato de a armação escolhida ser maior que a anterior? Você tem miopia e astigmatismo então não precisa de óculos para perto...Sim, disseram isto. Fiquei muito nervosa. Óbvio que preciso dos óculos para tudo! Com muita relutância verificaram a DIP manualmente, marcando as lentes do óculos velhinho e se recusaram a usar o aparelho. Viram que mesmo manualmente estava diferente do que mediram anteriormente. O bendito do óculos voltou e pior. Agora vou na ótica que sempre fiz meus óculos e tenho certeza que tudo vai se resolver, não pretendo voltar na ótica que tive problemas, apesar de saber que tenho o direito. No fim eu é que fiquei constrangida, mas isso nunca tinha acontecido antes. Bastava um bom atendimento quando retornei à ótica e que tivessem usado novamente o aparelho para tirar a medida da DIP. Mal sabia eu que enfrentaria situação pior. Paguei por um clareamento dental a laser, em um consultório confiável. Qual foi minha surpresa quando percebi que quem faria o clareamento era a assistente do dentista, sem a supervisão dele e usando um produto vencido. Gente, tô desanimada. Agora é tentar resolver, pois não voltarei lá para terminar o procedimento. Tentei conversar e foram bastante grosseiros, como se eu estivesse errada e vendo problema onde não há. Estou arrependida de não ter pulado da cadeira no momento que percebi que algo estava errado. Felizmente só sofri umas queimaduras na gengiva, mas agora está tudo bem. Da próxima vez que for a um dentista terei que perguntar o óbvio: é você quem faz o procedimento? E por último, eu e marido fomos a um restaurante e pedimos o que tinha de mais simples para comer e dois copos de suco. A conta não chegaria a 90,00, o que confesso que acho caro para o prato que pedimos. Sabe quanto foi cobrado? R$150,00. Sim. Colocaram na conta o couver artístico, o pãozinho torrado (que enfiaram na mesa e mal tocamos), a educação do garçom, a iluminação, o ar que respiramos...desculpem. Não tivemos sequer a chance de reclamar, pois o garçom deixou a conta e a máquina de cartão já com o valor e saiu. Ficamos com vergonha, pagamos e saímos. E saímos bravos e perplexos por não termos reclamado. Será que agora temos que perguntar antes de entrar em um restaurante exatamente o que será cobrado? Haja pensamento positivo nestes dias! Mas sei que vai passar. Vou refletir e analisar o que tudo isto está tentando me ensinar. 

Um final de semana repleto de Luz a todos.