imagem retirada da internet, não achei os créditos
Tenho me perguntado diariamente como posso ser feliz com menos.
O "menos", no caso, não se restringe apenas às coisas materiais, mas aos vários aspectos que cercam minha vida: preocupações, estresse, alimentação, expectativas e por aí vai. Recentemente, por causa da gravidez, decidi procurar uma nutricionista e recebi orientações para uma reeducação alimentar. Não é fácil, por duas semanas segui corretamente e consegui inclusive emagrecer quase dois quilos, mas confesso que a ansiedade tem estado presente neste último trimestre. Mas o que quero dizer é que precisamos de pouco, inclusive alimentos, para viver bem e com saúde. Outra coisa que tenho aprendido com a gravidez é que poucas roupas, mas que combinem entre si, são o bastante. Acho que a facilidade em comprar com um clique e a possibilidade de parcelar em diversas vezes é um dos fatores que acabam facilitando o acúmulo de coisas e o sentimento de que precisamos preencher todos os espaços, físicos e emocionais. Então, mais do que nunca, o nosso planeta pede que sejamos consumidores críticos e conscientes.
Remédios, isto é outra coisa que percebi que consumia em demasia. Dor de cabeça? Cimelide. Não passou? Neosaldina+Eno. Rinite? Polaramine. A lista ia longe. Percebi que cuidando da ingestão de água, tomando um chá de hortelã, deixando de consumir alimentos que sei que não caíam bem, investindo em um umidificador de ar, respeitando meu corpo e os sinais que ele dá, a maior parte dos incômodos são resolvidos naturalmente.
Gostaria de ter uma receita pronta de como sermos felizes tendo menos coisas, mas a receita é individual. Tenho buscado agradecer por cada coisa que tenho e por quem eu sou. Buscado mais a essência, trilhando no meu ritmo o minimalismo. Cuidando de minha alimentação. A única certeza que tenho é que não é preciso ter muito, apenas o suficiente.
E você, querido(a) leitor(a), é feliz com pouco?
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